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Cursos e Oficinas

CURSO:  YNARIS, KALIMBAS e POEIRINHAS: Um panorama das literaturas africanas de língua portuguesa e o universo infanto-juvenil

 

OBJETIVOS:

Apresentar aos participantes um panorama das literaturas africanas de língua portuguesa dos cinco países (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe) e as produções voltadas ao universo infanto-juvenil.

CONTEÚDOS TEMÁTICOS:

  • Desconstruindo Áfricas – mitos e preconceitos sobre o continente

  • Conhecendo os países africanos de língua portuguesa

  • Quadro histórico 1 – período de lutas pelas Independências e a produção literária

  • Quadro histórico 2 – período pós-independências e a produção literária

  • Os processos de escolarização e os seus atuais desafios

  • A literatura infantil e o resgate das identidades culturais

  • A literatura infanto-juvenil e os diálogos com a história

Oficina: Cirandas literárias
Oficinas que promovem o contato com as literaturas de autoria feminina para mulheres e públicos-diversos, a partir da discussão de obras e promoção de escrita criativa. 
Locais que já receberam a atividade: União de Mulheres de São Paulo. 
Curso: Escritas africanas de autoria feminina:
A poesia como lugar da resistência

O curso tem como objetivo apresentar aos participantes as produções literárias, no campo da poesia, produzidas por mulheres dos países africanos de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe), na observação de dois percursos históricos, o período colonial e o pós-independência.

A partir de uma perspectiva pós-colonial (MATA, 2005), em que as produções artísticas são pensadas enquanto novos agenciamentos dos sujeitos, conscientes de suas relações subalternas no âmbito global, mas como agentes de resistência contra os poderes hegemônicos, a discussão terá como foco central o processo emancipatório das mulheres nesses países, a partir de temas que são retratados em suas obras, como a liberdade, a utopia, a distopia, o corpo feminino, as lutas políticas etc. Reflexões essas que são caras para as escritoras, visto que, nesses países, durante o processo de independência, houve uma intensa luta para que as mulheres pudessem ter acesso à educação e ás discussões políticas.

 

Nesse sentido, serão escolhidos nomes que já fazem parte do cânone literário, a exemplo de Ana Paula Tavares e Noémia de Souza, como também escritoras que pouco são lembradas pela crítica, mas que têm fundamental importância à historiografia de seus países, como Deolinda Rodrigues, Ana Branco, Odete Semedo entre outras.

Compreende-se, portanto, que o minicurso será uma ótima oportunidade para aqueles que queiram conhecer um pouco mais sobre as literaturas africanas de autoria feminina, na construção de um espaço de conhecimento, aprendizagem e troca de experiências. Visto que, além das discussões propostas, o minicurso também tem como objetivo a leitura oral desses textos e o estudo do processo de dramatização, através da consciência corporal dos participantes. Assim, será possível construir um espaço frutífero de convivência e, como resultado, semear as discussões nos espaços de atuação dos participantes, como escolas, universidades, centros culturais, bibliotecas etc.

Locais que já receberam a atividade:

Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – São Carlos - SP

Espaço Cultural Tapera Taperá – Galeria Metrópole – São Paulo – SP

Oficina: Panorama dos escritores africanos de língua portuguesa: Interlocução entre tradições e modernidades

A oficina tem por objetivo apresentar aos participantes um panorama das literaturas africanas de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe) e seus principais escritores, a partir de dois momentos históricos, o Período Colonial e o Pós-Independências.

Como a proposta de atividade visa apresentar um número expressivo de artistas, a oficina priorizará as reflexões no campo da poesia, entretanto, alguns textos em prosa serão discutidos.

 

Essas literaturas relacionam-se, sobremaneira, com as problemáticas políticas, econômicas e culturais de seus países, aparecendo de diversas formas ficcionalizadas, ultrapassando os limites das narrativas e abrangendo toda uma esfera social. Assim, a pertinência e a relevância desse curso se dão, também, nos âmbitos educacionais, tanto no ensino básico, como nos cursos de graduação, pós-graduação e formação de professores, pois trazem à tona a efetividade da Lei 10.639/03 (obrigatoriedade no ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileiras).

 

Locais que já receberam a atividade:

SESC – São José do Rio Preto - SP

Faculdade São Luís – Jaboticabal – SP

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